đ„ 10 curiosidades incrĂveis sobre o filme “A Bela e a Fera” (1991) que vocĂȘ (provavelmente) nĂŁo sabia!

Lançado em 1991, “A Bela e a Fera” Ă© um marco na histĂłria da animação e um dos maiores clĂĄssicos da Disney. Inspirado no conto de fadas francĂȘs, o filme conquistou pĂșblicos de todas as idades com sua histĂłria cativante, personagens memorĂĄveis e trilha sonora inesquecĂvel. NĂŁo Ă toa, ele foi o primeiro longa-metragem animado a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme, um feito extraordinĂĄrio para o gĂȘnero.
Dirigido por Gary Trousdale e Kirk Wise, o filme se destacou por sua animação inovadora, especialmente na icÎnica cena do baile, que combinou técnicas tradicionais com computação gråfica, algo revolucionårio na época.
AlĂ©m disso, “A Bela e a Fera” cançÔes como “Be Our Guest” e “Beauty and the Beast”, compostas pela lendĂĄria dupla Howard Ashman e Alan Menken. Confira agora algumas curiosidades fascinantes sobre este clĂĄssico que marcou geraçÔes!
1 – A VERSĂO DE 1991 FOI A TERCEIRA TENTATIVA DA DISNEY EM TRAZER ESSE CLĂSSICO PARA O CINEMA
A narrativa original de “A Bela e a Fera” tem suas raĂzes em um conto popular francĂȘs, publicado pela primeira vez no sĂ©culo XVIII por Madame Suzanne de Villeneuve e, mais tarde, adaptado por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont.
De acordo com Linda Woolverton, roteirista da Disney, o estĂșdio do Sr. Walt tentou transformar a histĂłria em filme em duas ocasiĂ”es â durante as dĂ©cadas de 1930 e 1950. Contudo, esses projetos sĂł ganharam forma com a versĂŁo lançada em 1991.
2 – INSPIRAĂĂO PARA A BELA
A aparĂȘncia de Bela foi inspirada em Audrey Hepburn, uma das atrizes mais icĂŽnicas da Ă©poca dourada de Hollywood. Os animadores usaram Hepburn como modelo devido Ă sua postura elegante e ao seu estilo clĂĄssico. A Bela de “A Bela e a Fera” possui um semblante suave e sofisticado, com caracterĂsticas que lembram a beleza atemporal de Hepburn.
Isso contribuiu para a construção da personagem como uma jovem que nĂŁo sĂł se destaca por sua beleza, mas tambĂ©m pela sua inteligĂȘncia e coragem.
3 – UMA PRINCESA MAIS INDEPENDENTE
Ao ser convidada pelos estĂșdios para trabalhar na adaptação, Linda Woolverton fez questĂŁo de criar uma Bela que se destacasse das demais heroĂnas da Disney. “NĂŁo acreditava que as mulheres deveriam aceitar uma protagonista que simplesmente espera por um prĂncipe para resgatĂĄ-la.”
4 – CONSTRUINDO A FERA
A criação da Fera exigiu um trabalho complexo e inovador da equipe de animadores. A Fera foi uma mistura de diferentes animais, incluindo leĂ”es, lobos e bisĂ”es. Seu design tinha que equilibrar caracterĂsticas de um monstro imponente e uma figura humana capaz de expressar emoçÔes. O animador Glen Keane foi o responsĂĄvel por animar a Fera e se inspirou no trabalho de animadores anteriores da Disney, como Frank Thomas e Ollie Johnston, para garantir que a Fera fosse tanto assustadora quanto empĂĄtica, facilitando sua transformação ao longo do filme.
5 – OS MUSICAIS VOLTARAM COM TUDO
Na dĂ©cada de 1980, musicais estavam fora de moda em Hollywood, e a Disney enfrentava um perĂodo sem grandes sucessos nas bilheterias. No entanto, com o lançamento de “A Pequena Sereia”, a situação mudou para os estĂșdios, abrindo caminho para o desenvolvimento de “A Bela e a Fera”.
As mĂșsicas de “A Pequena Sereia” foram compostas pelos mesmos talentos responsĂĄveis por “Bonjour” e “Alguma Coisa Aconteceu”, que renderam prĂȘmios pela trilha sonora de ambos os filmes.
6 – A INCRĂVEL MĂSICA DE ABERTURA QUASE NĂO ACONTECEU
Linda compartilha que a cena de abertura, onde Bela lĂȘ enquanto caminha pela cidade, foi inspirada em sua prĂłpria infĂąncia. “Quando eu era menina, fazia exatamente isso”, relata ela. “Minha mĂŁe me mandava ao mercado, e eu lia tanto na ida quanto na volta.”
Curiosamente, esse trecho quase nĂŁo foi incluĂdo no filme â ao menos nĂŁo como um nĂșmero musical. Em entrevista ao jornal britĂąnico Mirror, o compositor Alan Menken relembra seu trabalho com Howard Ashman, responsĂĄvel pelas letras das cançÔes: “Criamos uma abertura musical muito mais ambiciosa do que o solicitado, e lembro do medo que ele sentiu naquele momento”, comenta Menken. O receio de Ashman era tĂŁo grande que ele quase desistiu de enviar a proposta.
7 – SĂNDROME DE ESTOCOLMO? NEM PENSAR!
Assim como Emma Watson, que quase abandonou o projeto do live action de “A Bela e a Fera” de 2017, por causa das crĂticas envolvendo a SĂndrome de Estocolmo, a roteirista Linda Woolverton tambĂ©m discorda de que isso seja uma questĂŁo no filme.
A sĂndrome Ă© caracterizada pelo vĂnculo emocional incomum que uma pessoa desenvolve com seu sequestrador. “Muita gente menciona a SĂndrome de Estocolmo em relação Ă Fera”, comenta Linda. “Mas isso nĂŁo acontece aqui. Ă a Bela quem o transforma”.
Ou seja, a Bela sĂł se apaixona pela Fera quando este a trata bem. Enquanto a Fera estĂĄ gritando com ela, a nossa protagonista atĂ© tenta fugir do castelo no meio do filme. Isso desmente qualquer SĂndrome de Estocolmo que alguĂ©m possa defender.
8 – O FILME FOI APLAUDIDO DE PĂ, MESMO AINDA NĂO ESTANDO PRONTO
A equipe de “A Bela e a Fera” recebeu um convite para exibir o filme no New York Film Festival, um prestigiado evento cinematogrĂĄfico nos Estados Unidos. O Ășnico problema era que a animação ainda nĂŁo estava concluĂda. Apesar disso, eles decidiram seguir em frente com a exibição, embora estivessem receosos de que o pĂșblico nĂŁo se interessasse por um filme incompleto, com storyboards e ilustraçÔes ainda em processo.
O resultado? De acordo com o Disney Rewards, o pĂșblico se encantou e aplaudiu de pĂ© “A Bela e a Fera” no festival!
9 – OSCAR DE MELHOR FILME
A “Bela e a Fera” fez histĂłria no cinema ao ser a primeira animação a ser indicada Ă cobiçada categoria de Melhor Filme no Oscar, competindo ao lado de filmes de live-action. Lembrando que nessa Ă©poca nĂŁo existia Oscar de Melhor Animação e os concorrentes eram apenas cinco, entĂŁo somente por estar concorrendo, jĂĄ era um grande feito.
Anos mais tarde, outras duas animaçÔes da Disney repetiram essa conquista: “Up: Altas Aventuras” (2009) e “Toy Story 3” (2010) tambĂ©m foram nomeadas na categoria de Melhor Filme.
10 – SUCESSO NO CINEMA E NO TEATRO
âA Bela e a Feraâ foi um dos maiores sucessos de bilheteira da Disney na dĂ©cada de 1990. Com um orçamento de US$25 milhĂ”es, o clĂĄssico arrecadou impressionantes US$451 milhĂ”es mundialmente. O sucesso nĂŁo se limitou apenas Ă s telonas, mas tambĂ©m ao impacto cultural que o filme teve. Tornou-se um dos favoritos das famĂlias e uma parte essencial da “Era da Resnascença” da Disney.
AlĂ©m disso, em 1994, a histĂłria foi adaptada para o teatro da Broadway, onde continuou a cativar o pĂșblico, tornando-se uma das adaptaçÔes de animação mais duradouras do cinema.
CONCLUSĂO
“A Bela e a Fera” continua a encantar geraçÔes como uma das maiores obras-primas da Disney, destacando-se por sua inovação e impacto cultural. Este clĂĄssico nĂŁo apenas trouxe uma nova dimensĂŁo ao mundo da animação ao se tornar o primeiro filme animado indicado ao Oscar de Melhor Filme, mas tambĂ©m solidificou a “Era da RenascĂȘncia” da Disney, inspirando uma nova onda de produçÔes icĂŽnicas.
Com uma trilha sonora inesquecĂvel, personagens complexos e uma mensagem atemporal sobre amor e aceitação, o filme conquistou coraçÔes ao redor do mundo. Seu legado permanece vivo, influenciando adaptaçÔes, musicais e geraçÔes de fĂŁs.
Mais do que um conto de fadas, “A Bela e a Fera” Ă© um lembrete poderoso de que a verdadeira beleza estĂĄ na essĂȘncia de cada um, reforçando valores que continuam a ressoar em nossa sociedade. Um verdadeiro marco na histĂłria do cinema e da animação.