đŸŽ„ 7 curiosidades incrĂ­veis sobre o filme “E.T. O Extraterrestre” (1982) que vocĂȘ (provavelmente) nĂŁo sabia!

Desde sua estreia em 1982, “E.T. O Extraterrestre”, dirigido por Steven Spielberg, cativou geraçÔes de espectadores ao redor do mundo com sua histĂłria emocionante e personagens memorĂĄveis. Este clĂĄssico do cinema nĂŁo sĂł encantou o pĂșblico com sua narrativa envolvente, mas tambĂ©m Ă© rico em curiosidades fascinantes que revelam os bastidores da produção e detalhes interessantes sobre seu desenvolvimento.


Nesta exploração das curiosidades por trĂĄs de “E.T. O Extraterrestre”, mergulharemos em aspectos surpreendentes que contribuĂ­ram para a magia duradoura deste filme icĂŽnico.

1 – O FILME SERIA SOMBRIO

Antes de narrar uma emocionante história de amizade, Spielberg concebeu uma ideia inicial muito mais sombria. Originalmente, o enredo giraria em torno de uma família assombrada por alienígenas ameaçadores. Contudo, houve uma reviravolta nos planos, transformando o E.T. em uma figura amigåvel.


No entanto, a concepção inicial nĂŁo foi totalmente abandonada. O tema da famĂ­lia em perigo foi aproveitado no filme “Poltergeist”, tambĂ©m escrito por Spielberg em 1982. Ambas as produçÔes foram concebidas para complementarem-se, com “E.T.” representando a benignidade no mundo da fantasia, enquanto “Poltergeist” personificava a ameaça.

2 – ELENCO INFANTIL TALENTOSO


Drew Barrymore, com apenas seis anos de idade quando escalada para interpretar Gertie, a irmã de Elliot, demonstrou um talento precoce durante as filmagens, improvisando algumas de suas falas. Uma dessas improvisaçÔes, quando sua personagem expressa desagrado pelos pés do E.T., encantou Spielberg ao ponto de manter a cena no filme.


Henry Thomas tambĂ©m surpreendeu os produtores com sua atuação emocionante durante os testes. Sem receber o roteiro completo, Thomas foi instruĂ­do a improvisar uma cena com um “agente do governo”. A Ășnica orientação de Spielberg para Thomas foi impedir que o agente levasse o E.T. Embora ainda jovem, Thomas emocionou a todos ao implorar para que seu amigo alienĂ­gena nĂŁo fosse levado, garantindo assim o papel.


A frase onde Spielberg afirma que Henry conseguiu o papel se tornou clĂĄssica: “”Ok kid, you got the job”, ou seja “TĂĄ bom garoto, vocĂȘ conseguiu o papel”.

3 – O VISUAL DO ET


Conceber a face de um ser extraterrestre e tornĂĄ-la cativante para o pĂșblico foi um desafio formidĂĄvel enfrentado por Spielberg. Ele contou com a colaboração do ilustrador de produção Ed Verreaux e do especialista em efeitos especiais Carlo Rambaldi. Uma das primeiras fontes de inspiração foi um quadro de Rambaldi intitulado “Mulheres de Delta”, que retratava seres com olhos grandes, enrugados e pescoços compridos.


Para infundir empatia no alienígena, Spielberg instruiu Rambaldi a estudar fotografias de idosos que viveram na Grande Depressão. Além disso, o design facial do alienígena foi comparado com imagens de figuras como o cientista Albert Einstein, o escritor Ernest Hemingway e o poeta Carl Sandburg.

4 – ATORES, FANTOCHES E ANIMATRÔNICOS


Principalmente, o personagem do E.T. foi trazido à vida por meio de um fantoche, embora a equipe também tenha desenvolvido uma versão com animatrÎnicos. Além disso, em algumas cenas, atores humanos vestiram trajes de borracha para representar o alienígena. Os atores Tamara de Treaux, Matthew DeMeritt e Pat Bilon foram selecionados para desempenhar esse papel.


Treaux e Bilon, que são atores com nanismo, apareceram em cenas que exigiam o movimento completo do alienígena. Eles utilizaram trajes especiais para possibilitar a representação do E.T. caminhando em cenas amplas.


Por outro lado, em situaçÔes específicas, como quando o E.T. cai devido ao efeito do ålcool, Matthew DeMeritt, um ator nascido sem pernas, foi escolhido. Seu traje foi especialmente adaptado para permitir que ele caminhasse com os braços, simbolizando os pés do alienígena.

5 – ARTISTAS NÃO CREDITADOS


Para além dos atores e da equipe de produção cinematogråfica, foram necessårios outros profissionais para contribuir com o filme. Com o intuito de garantir autenticidade, médicos e enfermeiros reais foram recrutados para participar da produção. Receberam instruçÔes para interagir com o E.T. como o fariam com um paciente humano, a fim de transmitir veracidade ao diålogo.


Adicionalmente, na cena da perseguição, foram utilizados pilotos acrobĂĄticos de BMX (Bicycle Moto Cross) para realizar todas as manobras. TrĂȘs pilotos profissionais, nĂŁo creditados, foram selecionados para essa tarefa. Durante duas semanas de trabalho, eles executaram suas performances sem compreender plenamente a importĂąncia de seus papĂ©is no filme.

6 – RECORDES E PRÊMIOS


Lançado em 11 de junho de 1982 nos Estados Unidos, “E.T. O Extraterrestre” quebrou recordes ao permanecer em cartaz por mais de um ano, alcançando um sucesso financeiro notĂĄvel com uma arrecadação mundial de mais de US$ 792 milhĂ”es. Este feito superou atĂ© mesmo o Ă©pico “Star Wars” (1977), tornando-se a maior bilheteria da histĂłria por 11 anos, atĂ© que Steven Spielberg superasse seu prĂłprio recorde com “Jurassic Park” em 1993.


No que diz respeito a prĂȘmios, “E.T.” recebeu nove indicaçÔes ao Oscar de 1983, incluindo a prestigiosa categoria de Melhor Filme. Na cerimĂŽnia, o filme conquistou quatro estatuetas: Melhor Som, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Efeitos Sonoros e Melhor MĂșsica Original.

7 – FILME DE SUCESSO, JOGO FRACASSADO


Com o grande sucesso do filme, pessoal nĂŁo perdeu tempo e realizou um jogo de vĂ­deo game Atari 2600 para o Natal daquele ano, 1982.
Howard Scott Warshaw teve apenas 5 semanas pra criar tudo do zero, e fez um dos piores jogos de todos os tempos, com vĂĄrios bugs que irritaram bastante os fĂŁs.
MilhÔes de cartuchos foram feitos e foi um fracasso de vendas.
EntĂŁo uma lenda foi criada: que as fitas foram enterradas no deserto.


E a lenda estava correta: 20 anos depois uma equipe de escavação conseguiu encontrar em um aterro, no Novo México, Estados Unidos, cópias do cartucho do game enterrado em 1983.
Com o enredo ruim e uma péssima jogabilidade para a época, o game foi considerado como um dos piores da história. O fiasco fez com que a Atari enterrasse no deserto toda a produção excedente do jogo. Junto com E.T também foi descartado milhÔes de cartuchos de uma versão de Pac-Man.


Em suma, as curiosidades por trĂĄs de “E.T. O Extraterrestre” revelam nĂŁo apenas os bastidores de uma obra-prima cinematogrĂĄfica, mas tambĂ©m a dedicação e a criatividade necessĂĄrias para criar um Ă­cone cultural. Desde as escolhas inovadoras na construção do personagem titular atĂ© os recordes de bilheteria e as conquistas nos prĂȘmios, este filme continua a encantar e inspirar geraçÔes. Mais do que apenas uma histĂłria de amizade entre um menino e um alienĂ­gena, “E.T. O Extraterrestre” permanece como um testemunho duradouro do poder do cinema em nos transportar para mundos de maravilha e emoção.

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