“Cinquenta Tons de Cinza”, lançado em 2015, se tornou um fenômeno cultural, gerando debates acalorados e uma legião de fãs ao redor do mundo. Baseado no best-seller de E.L. James, o filme traz à tela a complexa relação entre Anastasia Steele, uma estudante ingênua, e Christian Grey, um rico e enigmático empresário com gostos pouco convencionais.
Com suas intensas cenas de romance e uma trama que explora os limites do amor e do desejo, o longa desafia as normas tradicionais de relacionamento. No entanto, além da controvérsia e do apelo sensual, “Cinquenta Tons de Cinza” é repleto de curiosidades que revelam os bastidores da produção, o impacto cultural e as histórias não contadas que cercam essa adaptação cinematográfica.
Prepare-se para descobrir detalhes fascinantes que mostram como esse filme se tornou um marco no gênero romântico-erótico.
1 – ESCOLHENDO O ELENCO
Os produtores de “Cinquenta Tons de Cinza” se dedicaram intensamente à busca pelos atores ideais para os papéis principais. Esse processo exigiu uma pesquisa longa e minuciosa para identificar as escolhas perfeitas.
Entre os cotados, Emma Watson e Robert Pattinson foram considerados para interpretar Anastasia Steele e Christian Grey, respectivamente, mas ambos acabaram recusando o convite.
2 – ATRASO
Um atraso imprevisto obrigou a equipe de produção de “Cinquenta Tons de Cinza” a reestruturar toda a logística do filme, resultando no adiamento da estreia, que passou de agosto de 2014 para fevereiro de 2015.
As filmagens, que estavam previstas para fevereiro de 2013, foram realizadas apenas em dezembro daquele ano. A principal razão para essa mudança foi a demora na seleção do elenco.
3 – UMA PLAYLIST INCRÍVEL
A autora E.L. James montou uma playlist em seu site oficial com as músicas que a inspiraram ao escrever as cenas de sexo da trilogia. A playlist inclui grandes sucessos como “Toxic” de Britney Spears, “Witchcraft” de Frank Sinatra e “Sex On Fire” do Kings of Leon, e assim mergulhar na atmosfera criada por James.
4 – PÁGINAS DO LIVRO USADAS COMO PAPEL HIGIÊNICO
Na Inglaterra, a ONG Wearside Women in Need, que combate à violência doméstica, via o livro como uma representação de relacionamento abusivo. Em resposta, solicitaram doações das obras para queimá-las, e algumas cópias foram recicladas e convertidas em papel higiênico.
5 – AUMENTO NA VENDA DE CORDAS
Muitas leitoras enxergaram em “Cinquenta Tons de Cinza” uma chance de explorar novas experiências além da simples leitura do enredo erótico. Nos Estados Unidos, lojas de materiais de construção registraram um aumento significativo nas vendas de cordas durante o auge do sucesso da trilogia.
A influência da obra na vida de milhares de mulheres se tornou evidente após seu lançamento.
6 – PRODUTOS ERÓTICOS
Em razão do enorme sucesso do filme, foi lançada uma marca de produtos eróticos chamada “Cinquenta Tons de Prazer”. Trata-se de uma iniciativa brasileira, e o kit inclui seis itens.
7 – OS NOMES SERIAM IGUAIS AOS PERSONAGENS DE CREPÚSCULO?
Como a trilogia “Cinquenta Tons de Cinza” foi inspirada na saga “Crepúsculo”, os personagens da sequência tinham os mesmos nomes no início.
Já pensou como seria se, ao invés de Anastasia e Christian, os protagonistas do romance se chamassem Bella e Edward? Isso criaria um interessante conflito entre as sagas, especialmente considerando que “Crepúsculo” atrai um público predominantemente jovem.
8 – A PALAVRA SEXO
Por ser um romance erótico, não poderia haver outra palavra mais frequente na sequência de livros além de sexo, que aparece 187 vezes. Além disso, um detalhe curioso é que a protagonista, Anastasia, fica com as bochechas vermelhas em 111 ocasiões ao longo da história. Interessante, não acha?
9 – CRIANDO O “QUARTO VERMELHO DA DOR”
Os cenógrafos do filme enfrentaram grandes desafios para reproduzir o “Quarto Vermelho da Dor”, um espaço criado por Christian Grey para satisfazer seus desejos sexuais.
De acordo com o designer de sets C. Scott Baker, foi necessário contratar especialistas em BDSM (que significa bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo, uma prática sexual que busca prazer na dor e no desconforto) para garantir que os detalhes fossem reproduzidos com precisão.
10 – O TRAILER MAIS VISTO NA ÉPOCA
O trailer do filme foi divulgado em 24 de julho de 2014 e rapidamente se tornou o mais assistido do ano, superando a marca de 100 milhões de visualizações em menos de duas semanas. A Focus Features e a Universal investiram significativamente em mídias sociais e estratégias de marketing, o que resultou em um grande retorno de sucesso!
11 – A VENDA DE E-BOOKS
Especialistas do setor acreditam que a disponibilização de e-books foi fundamental para o sucesso da trilogia, pois possibilitou que os leitores satisfizessem sua curiosidade sem precisar ir a uma livraria. Quando a versão impressa do livro finalmente foi lançada, ele já era um verdadeiro fenômeno.
12 – A AUTORA
E.L. James, cujo nome verdadeiro é Erika Leonard, é uma autora britânica conhecida mundialmente por escrever “Cinquenta Tons de Cinza”. Nascida em 7 de março de 1963, em Londres, ela trabalhou como produtora de televisão antes de se tornar escritora. A trilogia, que começou como uma fanfiction baseada em “Crepúsculo”, rapidamente se tornou um fenômeno literário, vendendo milhões de cópias e sendo traduzida para vários idiomas.
O sucesso de “Cinquenta Tons de Cinza” não apenas transformou a carreira de James, mas também influenciou o gênero de romances eróticos, trazendo temas de BDSM e relacionamentos não convencionais para o mainstream. Após a trilogia, E.L. James continuou a explorar o universo de seus personagens, publicando obras adicionais e aprofundando as histórias de Anastasia Steele e Christian Grey.
Além de seu trabalho literário, James é reconhecida por sua habilidade em provocar discussões sobre sexualidade, consentimento e dinâmicas de poder nas relações. Sua abordagem audaciosa e suas narrativas cativantes solidificaram seu lugar como uma das autoras contemporâneas mais influentes.
CONCLUSÃO
“Cinquenta Tons de Cinza” não é apenas um filme de romance erótico; ele se tornou um marco cultural que provocou discussões sobre sexualidade, relacionamentos e consentimento.
Sua trajetória, desde a adaptação de uma fanfiction até se transformar em um fenômeno mundial, revela o impacto profundo que a história de Anastasia Steele e Christian Grey teve na sociedade contemporânea.
Além disso, a influência da trilogia se estendeu além das telas, afetando vendas no mercado e gerando um novo interesse por temas considerados tabu. Em suma, “Cinquenta Tons de Cinza” desafiou normas e abriu espaço para novas conversas, consolidando seu legado na cultura pop e na literatura moderna.
