đŹ 7 curiosidades incrĂveis sobre a franquia “Planeta dos Macacos” que vocĂȘ (provavelmente) nĂŁo sabia!

Desde sua estreia em 1968, a franquia “Planeta dos Macacos” tem cativado e intrigado o pĂșblico com sua visĂŁo distĂłpica e provocativa de uma sociedade dominada por sĂmios inteligentes. Criada a partir do romance de Pierre Boulle, o filme original dirigido por Franklin J. Schaffner desencadeou uma saga que atravessou dĂ©cadas e continuou a evoluir atravĂ©s de sequĂȘncias, remakes e adaptaçÔes para diferentes mĂdias.
No entanto, alĂ©m das tramas complexas e dos efeitos especiais inovadores, a saga tambĂ©m Ă© marcada por uma sĂ©rie de curiosidades fascinantes que permeiam sua produção, desde bastidores intrigantes atĂ© coincidĂȘncias notĂĄveis. Nesta exploração das curiosidades da franquia “Planeta dos Macacos”, mergulhamos em detalhes peculiares que adicionam camadas Ă apreciação deste icĂŽnico universo cinematogrĂĄfico.
1 – O PRIMEIRO FILME
O primeiro filme da franquia “Planeta dos Macacos” surgiu em 1968, antes da era da computação grĂĄfica e das narrativas sobre a ascensĂŁo dos primatas. Sob a direção de Franklin J. Schaffner e com um roteiro assinado por Michael Wilson e Rod Serling, este filme marcou Ă©poca no cinema, destacando-se como uma das produçÔes mais dispendiosas da sua era. A trama desenrola-se em um futuro distante, onde astronautas se encontram perdidos em um planeta aparentemente desabitado.
Entretanto, Ă medida que exploram, descobrem uma sociedade dominada por seres inteligentes que se assemelham a macacos evoluĂdos. A obra, enriquecida pela trilha sonora de Jerry Goldsmith, continua a cativar audiĂȘncias atĂ© os dias atuais.
2 – INSPIRAĂĂES DE OUTRAS OBRAS
Antes de chegar Ă s telonas, “Planeta dos Macacos” emerge como uma criação literĂĄria do renomado autor francĂȘs Pierre Boulle, datada de 1963. Boulle, por sua vez, encontrou inspiração em obras anteriores, como “As Viagens de Gulliver”, onde o protagonista explora uma terra governada por cavalos, e “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. Essas influĂȘncias se entrelaçam habilmente na narrativa, contribuindo para a complexidade e a profundidade do mundo ficcional que Boulle concebeu.
Assim, a jornada de “Planeta dos Macacos” transcende o cinema, enraizando-se em uma linhagem literĂĄria rica e diversificada.
3 – O LIVRO
Na narrativa original de Boulle, o enredo diverge consideravelmente do rumo tomado pelo filme. O livro descreve a jornada de trĂȘs exploradores espaciais humanos que pousam em um planeta orbitando a estrela Betelgeuse, onde os grandes macacos se destacam como seres superiores e inteligentes, relegando a raça humana a um estado primitivo e selvagem. Contrariamente ao filme, o texto de Boulle retrata os macacos em uma sociedade altamente civilizada, repleta de tecnologia futurista, incluindo carros, helicĂłpteros e aviĂ”es gigantes. Contudo, a adaptação para o cinema enfrentou desafios de orçamento, o que resultou na simplificação da sociedade sĂmia apresentada na tela grande.
4 – DIFICULDADES DAS GRAVAĂĂES
Dentre os aspectos mais distintivos e memorĂĄveis de “Planeta dos Macacos”, destacam-se sem dĂșvida as extraordinĂĄrias tĂ©cnicas de maquiagem e efeitos prĂĄticos utilizados. RevolucionĂĄrias para a Ă©poca, as prĂłteses, maquiagens e retoques exigiram um investimento de aproximadamente 1 milhĂŁo de dĂłlares, representando cerca de um quinto do orçamento total do filme.
Em termos de custo, “Planeta dos Macacos” figura entre as produçÔes mais dispendiosas da dĂ©cada de 1960, com um investimento aproximado de 5 milhĂ”es de dĂłlares, resultando em um retorno financeiro de mais de 30 milhĂ”es, um sucesso estrondoso.
Considerando que a pelĂcula foi filmada nas abrasadoras temperaturas do deserto do Arizona, com maquiagem e prĂłteses incrivelmente complexas, alĂ©m de uma trama de ficção cientĂfica intricada, Ă© verdadeiramente surpreendente que tenha sido realizada com sucesso.
5 â CONTINUAĂĂES
ApĂłs o lançamento do filme de 1968, mais quatro filmes foram produzidos como parte da primeira franquia, todos concluĂdos atĂ© 1973 â um perĂodo relativamente breve, considerando todos os elementos da saga. “De Volta ao Planeta dos Macacos” foi lançado em 1970, seguido por “Fuga do Planeta dos Macacos” em 1971, “A Conquista do Planeta dos Macacos” em 1972 e “A Batalha do Planeta dos Macacos” em 1973.
A primeira aparição de CĂ©sar ocorre em “Fuga do Planeta dos Macacos”, quando Zira e Cornelius, os sĂmios cientistas do filme original, escapam do apocalipse nuclear do planeta utilizando a nave espacial que trouxe a tripulação humana, retornando assim no tempo.
Em 1974, Zira e Cornelius se tornam figuras pĂșblicas reconhecidas, porĂ©m logo sĂŁo submetidos a tortura para revelar informaçÔes sobre o futuro da Terra. Eles sĂŁo os progenitores de CĂ©sar, que Ă© mantido em segredo e, dĂ©cadas mais tarde, lidera a revolução dos macacos contra os humanos.
6 – UMA SĂRIE FOI REALIZADA
A saga de “Planeta dos Macacos” nĂŁo encerrou em 1973. Em 1974, uma sĂ©rie de televisĂŁo inspirada no filme foi lançada, explorando eventos que possivelmente precederam o primeiro longa-metragem ou seguiram “Fuga do Planeta dos Macacos”. No entanto, o programa tinha uma conexĂŁo limitada com a franquia cinematogrĂĄfica.
Na sĂ©rie, somos apresentados a astronautas que aterrissam no planeta no ano de 3085, cerca de 900 anos antes dos eventos envolvendo os protagonistas do primeiro filme. A cronologia dos eventos nĂŁo Ă© claramente explicada, deixando incerto se esses acontecimentos precedem verdadeiramente “Planeta dos Macacos” ou se ocorrem apĂłs alguma mudança na linha do tempo.
7 – VĂRIAS SEQUĂNCIAS
Em 2001, uma tentativa de recriar o primeiro filme foi realizada, sob a direção de Tim Burton e estrelando Mark Wahlberg. No entanto, o resultado foi amplamente esquecĂvel, com o filme essencialmente repetindo a trama do original, apenas com uma estĂ©tica mais contemporĂąnea e efeitos visuais aprimorados.
Em contrapartida, em 2011, sob a direção de Rupert Wyatt, foi lançado “Planeta dos Macacos: A Origem”, nĂŁo como um remake, mas como um reinĂcio da franquia. Retendo elementos da narrativa original, porĂ©m reinventando-os para uma trama mais coerente, o filme acompanha a jornada do despertar e da ascensĂŁo dos sĂmios na Terra.
O foco principal Ă© a histĂłria de CĂ©sar, uma figura que remonta ao terceiro filme da sĂ©rie, explorando sua origem, desenvolvimento e rebeliĂŁo. O sucesso surpreendente do filme foi uma revelação tanto para o pĂșblico quanto para o estĂșdio responsĂĄvel pela produção.
Em 2014 foi feito uma sequĂȘncia chamada âPlaneta dos Macacos: O Confrontoâ, e o terceiro filme se chama âPlaneta dos Macacos: A Guerraâ, e foi lançado em 2017.
A franquia “Planeta dos Macacos” de 1968 nĂŁo apenas cativou o pĂșblico com sua narrativa distĂłpica e intrigante, mas tambĂ©m desencadeou um mundo de curiosidades e fascinaçÔes que continuam a encantar os fĂŁs atĂ© os dias de hoje. Desde os desafios tĂ©cnicos revolucionĂĄrios enfrentados durante a produção do filme original atĂ© as diferentes interpretaçÔes e reiniciaçÔes ao longo dos anos, a saga dos macacos inteligentes oferece uma riqueza de detalhes para explorar e apreciar.
Desde inspiraçÔes literĂĄrias atĂ© adaptaçÔes cinematogrĂĄficas, a jornada atravĂ©s do universo “Planeta dos Macacos” Ă© uma viagem que atravessa dĂ©cadas e geraçÔes, deixando uma marca indelĂ©vel na cultura pop e nos coraçÔes dos espectadores. Ao mergulharmos nessas curiosidades, somos lembrados nĂŁo apenas da genialidade por trĂĄs das cĂąmeras, mas tambĂ©m do poder duradouro de uma histĂłria que continua a desafiar nossa percepção do que significa ser humano.