“Forrest Gump – O Contador de Histórias” é um dos filmes mais icônicos da história do cinema, lançado em 1994 e dirigido por Robert Zemeckis. Com um enredo emocionante e cheio de lições de vida, o filme narra a trajetória de Forrest Gump, um homem com uma inteligência limitada, mas com um coração enorme e um destino inesperado. Interpretado por Tom Hanks, o personagem se vê envolvido em momentos históricos importantes dos Estados Unidos, como a Guerra do Vietnã, o movimento pelos direitos civis e a corrida espacial, sem nunca perder sua pureza e determinação. Além de seu sucesso de crítica e público, o filme se tornou um fenômeno cultural e foi premiado com vários Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor. Neste artigo, vamos explorar algumas curiosidades fascinantes sobre a produção e o legado de “Forrest Gump”, que continua tocando gerações até hoje.
1 – TOM HANKS NÃO FOI A PRIMEIRA ESCOLHA: NEM A SEGUNDA, NEM A TERCEIRA…
Robert Zemeckis, diretor do longa, inicialmente não pensou em Tom Hanks para o papel principal. O primeiro nome cogitado foi o de John Travolta, mas ele não pôde aceitá-lo devido aos compromissos com “Pulp Fiction: Tempo de Violência”, que estava sendo filmado na mesma época.
Bill Murray, a segunda escolha, recusou a proposta, e a terceira opção, Chevy Chase, também não aceitou. Há especulações de que Sean Penn foi considerado para o papel antes de Hanks finalmente ser escolhido.
2 – TOM HANKS OPTOU POR NÃO GANHAR SALÁRIO, MAS SIM, PORCENTAGEM DOS LUCROS NA BILHETERIA… E SE DEU BEM!
Quando se fala sobre a remuneração de um ator em um filme, geralmente há duas possibilidades: ou ele é contratado com um valor fixo, ou recebe uma parte dos lucros. Tom Hanks optou pela segunda alternativa, apostando no sucesso do filme, e acabou ganhando mais de US$60 milhões de dólares!
3 – IRMÃO DE TOM HANKS FOI SEU DUBLÊ
Jim Hanks, irmão mais novo de Tom Hanks, ocasionalmente assume os compromissos do irmão para dublê quando ele estava ocupado. No caso de “Forrest Gump – O Contador de Histórias”, Jim teve a responsabilidade de realizar várias cenas de corrida em nome de Tom.
4 – O QUE FORREST FALARIA EM SEU DISCURSO?
Em uma cena, Forrest corre até um palco montado no meio de um protesto pacifista, pronto para falar. No entanto, assim que ele abre a boca, o microfone é cortado imediatamente, pois não havia nenhum discurso preparado.
Isso aconteceu porque Robert Zemeckis e Eric Roth, o roteirista, não conseguiram chegar a um acordo sobre o que ele deveria dizer. Os dois tentaram de tudo: Zemeckis queria algo engraçado e significativo, enquanto Roth, buscando ajuda, até recorreu aos comediantes Robin Williams e Billy Crystal. Mas nada deu certo, e a cena acabou não acontecendo.
5 – IMPROVISO
Em “Forrest Gump – O Contador de Histórias”, muitas falas icônicas foram puro improviso. Um exemplo disso é que durante as filmagens, enquanto Tom Hanks e Robert Zemeckis estavam no set, o ator, já imerso no personagem, fez uma brincadeira: “Meu nome é Forrest Gump. As pessoas me chamam de Forrest Gump”. O diretor adorou a ideia e decidiu incluir a frase no filme. Hoje, ela se tornou uma das linhas mais icônicas da produção.
6 – EFEITOS VISUAIS
Forrest Gump fez muitas coisas ao longo de sua vida, como ajudar a criar a Smiley Face, conhecer o presidente John F. Kennedy e até ser soldado em uma guerra. Mas, claro, tudo isso era parte da ficção. A famosa guerra do Vietnã, por exemplo, foi filmada inteiramente em um resort da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Os detalhes finais, como explosões e outros efeitos, foram adicionados com efeitos visuais.
7 – A CENA DA CORRIDA FOI BASEADA EM UMA HISTÓRIA REAL
Assim como outros eventos retratados no filme, a jornada de Forrest pelo país tem como base uma história real. Em 1982, com apenas 16 anos, Louis Michael Figueroa atravessou os Estados Unidos de leste a oeste, com o objetivo de angariar fundos para a “American Cancer Society”.
8 – CENA CARÍSSIMA QUE QUASE FEZ O FILME SER CANCELADO
“Forrest Gump – O Contador de Histórias” é, basicamente, um filme sobre um homem que corre sem parar. Ele corre, corre, corre, e a cada cena, surge um cenário diferente – especialmente durante aqueles três ou quatro minutos que mostram como ele começou a correr. E essa cena foi caríssima! Tão cara que colocou em risco toda a produção do filme e afetou o orçamento dos trabalhadores.
Após o filme ultrapassar bastante o orçamento previsto, o estúdio chegou a ameaçar cancelar o projeto. No entanto, eles estavam determinados a realizar essa cena e finalizar o filme. Foi quando o diretor decidiu conversar com o ator e sugeriu que os dois “dividissem” o custo da cena extensa. Tom Hanks acreditava tanto no filme que aceitou a proposta.
9 – O AUTOR DO LIVRO QUE INSPIROU O FILME NÃO GANHOU MUITO DINHEIRO
O filme foi um enorme sucesso de bilheteira, arrecadando US$678,2 milhões, enquanto “Pulp Fiction: Tempo de Violência”, lançado no mesmo ano, e também é um clássico amado do cinema, ficou com US$213 milhões. No entanto, Winston Groom, autor do livro “Forrest Gump”, não viu muito dessa fortuna. Ele recebeu apenas US$350 mil e a promessa de 3% da receita. O problema é que, no cinema, essa receita nunca foi realmente contabilizada, e ele não recebeu nada disso.
Groom processou a Paramount e, após um acordo, ficou determinado que o estúdio adaptaria outro livro dele para o cinema. Mas ele aprendeu uma valiosa lição. Em “Gump & Co.”, a continuação de “Forrest Gump”, ele escreveu: “Nunca deixe ninguém fazer um filme sobre sua vida”.
10 – UMA SEQUÊNCIA QUASE FOI REALIZADA
Após o grande sucesso de “Forrest Gump – O Contador de Histórias” em 1994, uma sequência estava sendo planejada para o começo dos anos 2000. Na parte 2, Forrest dançaria com a princesa Diana, daria um passeio com O. J. Simpson, entre outras situações inusitadas.
O roteiro foi entregue por Eric Roth no dia 11 de setembro de 2001, uma data que adquiriu um significado completamente diferente devido aos atentados terroristas. Tanto Roth quanto Robert Zemeckis e Tom Hanks viram isso como um sinal e, após refletirem, acharam que a sequência perdeu o charme. A ideia acabou sendo abandonada.
CONCLUSÃO
“Forrest Gump: O Contador de Histórias” é um filme que transcende o gênero de drama, tornando-se um clássico atemporal. A história de Forrest, interpretado brilhantemente por Tom Hanks, nos leva a refletir sobre a beleza da simplicidade, da perseverança e da conexão humana.
Com suas inesquecíveis frases e momentos tocantes, o filme se tornou um marco na cultura pop e continua a cativar gerações de espectadores. Além disso, sua fusão de eventos históricos reais com a ficção, misturada com uma narrativa que explora as complexidades da vida, o torna uma obra rica em significados.
Ao longo de sua jornada, Forrest nos ensina que, apesar das dificuldades e limitações, todos nós temos o poder de deixar uma marca no mundo, sendo autênticos e fiéis a quem somos. “Forrest Gump: O Contador de Histórias” permanece relevante não apenas como um filme, mas como uma lição de vida que nunca perde seu encanto.
