đŸŽ„ 12 curiosidades incrĂ­veis sobre o filme “Shrek” (2001) que vocĂȘ (provavelmente) nĂŁo sabia!

Desde sua estreia em 2001, “Shrek” conquistou coraçÔes ao redor do mundo com sua abordagem irreverente dos contos de fadas tradicionais. Criado pela DreamWorks Animation, o filme se destaca nĂŁo apenas por sua animação inovadora, mas tambĂ©m por seu roteiro engenhoso que mistura humor, sĂĄtira e uma mensagem universal sobre aceitação e autoaceitação.


O ogro verde que dĂĄ nome ao filme, interpretado magistralmente por Mike Myers, e seus inseparĂĄveis companheiros, como o burro falante de Eddie Murphy e a Princesa Fiona de Cameron Diaz, formam um elenco que desvia dos clichĂȘs tĂ­picos dos contos de fadas. “Shrek” tambĂ©m Ă© conhecido por seu impacto cultural, influenciando outros filmes e mĂ­dias com seu estilo Ășnico e mensagens subversivas.


Prepare-se para mergulhar em curiosidades fascinantes que revelam os segredos por trĂĄs desta amada animação que continua a encantar pĂșblicos de todas as idades.

1 – BASEADO EM UM LIVRO


Embora possa parecer uma histĂłria completamente original, “Shrek” Ă© na verdade uma adaptação do livro infantil “Shrek!”, escrito pelo autor americano William Steig. No livro, Shrek Ă© um jovem ogro que vive com seus pais em um pĂąntano.


No entanto, ao atingir a idade adulta, ele Ă© mandado embora de casa para buscar seu prĂłprio caminho. Durante sua jornada, ele encontra uma bruxa que prevĂȘ que ele se unirĂĄ a um burro para resgatar uma princesa tĂŁo feia quanto ele.

2 – SERIA UMA ANIMAÇÃO TRADICIONAL


Inicialmente, a intenção era criar uma animação tradicional. Contudo, apĂłs vĂĄrias discussĂ”es sobre como equilibrar as piadas para agradar tanto ao pĂșblico infantil quanto ao adulto, decidiram transformar o filme em uma grande parĂłdia. A ideia original mantinha Shrek mais fiel ao livro, vivendo com seus pais em um ambiente onde ele dormia em um quarto cheio de peixes podres.


Em vez de um pùntano, o local seria um aterro sanitårio, e seu visual também seria mais parecido com o descrito no livro. Felizmente, optaram por um design mais inovador, que acabou se tornando icÎnico e marcante para os fãs.

3 – DUBLADORES QUE MORRERAM


O ator e comediante Chris Farley foi escolhido para dar voz a Shrek, tendo inclusive gravado quase todas as falas do personagem.


No entanto, apĂłs sua morte prematura devido a uma overdose em 1997, o papel foi assumido por seu amigo de “Saturday Night Live”, Mike Myers. Curiosamente, no Brasil, o personagem foi dublado por Bussunda, do grupo “Casseta & Planeta”. Infelizmente, Bussunda tambĂ©m faleceu, mas em 2006, durante a Copa do Mundo.

4 – SOTAQUE ESCOCÊS E ELOGIOS DE SPIELBERG


Com cerca de 95% do filme jĂĄ gravado com a voz de Farley, a equipe de produção discutiu se deveriam manter o trabalho do comediante ou contratar um novo ator para o papel. Como ainda faltavam algumas falas, decidiram escalar Mike Myers. Myers pediu que o roteiro fosse reescrito para remover qualquer influĂȘncia do humor de Farley, permitindo-lhe adaptar as piadas ao seu estilo.


Embora Myers gravasse as falas com sua voz normal, ele sentia que algo estava faltando. EntĂŁo, tentou adicionar um sotaque canadense, mas isso ainda nĂŁo parecia certo. Finalmente, decidiu usar o sotaque escocĂȘs que sua mĂŁe usava ao contar histĂłrias para ele na infĂąncia.


Apesar do custo adicional de cerca de 4 milhÔes de dólares para regravar, a equipe gostou tanto da nova abordagem que decidiu investir. A atuação de Myers foi tão impressionante que Steven Spielberg enviou uma carta elogiando seu empenho e desempenho.

5 – DEDICANDO AS FALAS ROMÂNTICAS PARA A ESPOSA


O desempenho de Myers foi amplamente elogiado, em grande parte devido Ă  reescrita do roteiro. Com o novo texto, ele pĂŽde imbuir Shrek com sua prĂłpria personalidade, improvisando vĂĄrias falas do personagem.


AlĂ©m disso, Myers convidou sua entĂŁo esposa, Robin Ruzan, para acompanhĂĄ-lo ao estĂșdio durante as gravaçÔes das cenas romĂąnticas. Ele recitou as falas “romĂąnticas” de Shrek para ela, tornando as gravaçÔes ainda mais especiais.

6 – SUCESSO ESTRONDOSO


O filme foi um estrondoso sucesso tanto de pĂșblico quanto de crĂ­tica, o que lhe garantiu duas indicaçÔes ao Oscar de 2002. Competiu na categoria de Melhor Roteiro Adaptado e venceu como Melhor Animação, superando “Jimmy Neutron: O Menino GĂȘnio” e o favorito da noite, “Monstros S.A.”, da Pixar. Com essa vitĂłria, Shrek se tornou o primeiro filme a ganhar o Oscar de Melhor Animação, uma conquista significativa jĂĄ que as trĂȘs ediçÔes anteriores haviam sido consideradas premiaçÔes honorĂĄrias.


Ou seja, a Disney foi a primeira empresa a realizar uma animação com “Branca de Neve e os sete anĂ”es” em 1937, mas foi a DreamWorks que ganhou o primeiro Oscar de Melhor Animação na histĂłria.

7 – TRILHA SONORA ICÔNICA


Um verdadeiro Ă­cone da geração dos anos 1990 e 2000, a mĂșsica “All Star”, do Smash Mouth, se tornou lendĂĄria graças Ă  cena de abertura de Shrek. O mais interessante Ă© que a canção foi inicialmente escolhida como uma solução temporĂĄria enquanto decidiam qual mĂșsica famosa usar.


No entanto, as reaçÔes entusiasmadas do pĂșblico nas sessĂ”es de teste levaram a equipe a manter a cena como estava. O sucesso foi tĂŁo grande que a banda foi convidada para gravar tambĂ©m a mĂșsica de encerramento, “I’m a Believer”.

8 – ZOMBANDO DA DISNEY


Ao decidir que Shrek seria uma parĂłdia, a DreamWorks Animation resolveu zombar de sua principal concorrente, criticando sua abordagem de adaptaçÔes. Enquanto a DreamWorks Ă© conhecida por adquirir histĂłrias infantis inovadoras e promissoras, a Disney tradicionalmente adapta contos e fĂĄbulas clĂĄssicos que estĂŁo em domĂ­nio pĂșblico.


Dessa forma, Shrek pegou os mesmos contos que a Disney havia transformado em sucessos cinematogrĂĄficos e os satirizou um por um, alĂ©m de fazer piadas sobre algumas atraçÔes dos parques temĂĄticos na sequĂȘncia de Duloc.

9 – LORDE FARQUAAD


O vilão do filme é o baixinho Lorde Farquaad. Inicialmente, os produtores desejaram que Alan Rickman interpretasse o personagem, até mesmo o convidaram para participar do filme. No entanto, Rickman recebeu uma proposta para outro papel para o qual havia feito um teste.


Reconhecendo a chance de atuar em uma franquia promissora e alcançar um pĂșblico mais amplo, ele optou por aceitar o papel da Warner e deixar de lado o Lorde Farquaad, que acabou sendo interpretado por John Lithgow.


O papel em questão era o do professor Snape na série Harry Potter, um papel que se tornaria icÎnico e eternizaria Rickman na história do cinema.

10 – OS DUBLADORES NÃO INTERAGIRAM NAS GRAVAÇÕES


O filme foi um sucesso absoluto e conquistou o carinho dos próprios atores. Eddie Murphy, que då voz ao Burro, mencionou vårias vezes que considera esse papel um dos melhores de sua carreira. No entanto, apesar do entusiasmo geral pelo filme, os atores não interagiram durante as gravaçÔes.


Cada um gravou suas falas de forma separada e em dias distintos. Isso foi uma decepção para John Lithgow, que gostaria de ter conhecido os comediantes do elenco pessoalmente.

11 – SEQUÊNCIAS


O sucesso de Shrek gerou vĂĄrias sequĂȘncias, incluindo “Shrek 2” (2004), “Shrek terceiro” (2007), e “Shrek Para Sempre”(2010).

12 – ORÇAMENTO E BILHETERIA


O filme custou US$ 60 milhÔes e foi um grande sucesso, arrecadando US$ 488 milhÔes de dólares ao redor do mundo.


“Shrek” Ă© um marco na histĂłria da animação, tanto por sua inovação quanto por seu impacto cultural. Lançado em 2001, o filme nĂŁo apenas redefiniu o gĂȘnero com sua abordagem irreverente e humor ĂĄcido, mas tambĂ©m estabeleceu a DreamWorks Animation como um competidor formidĂĄvel no mundo da animação.


Suas referĂȘncias culturais e personagens cativantes, como Shrek, Fiona e Burro, conquistaram o pĂșblico de todas as idades e garantiram um lugar especial no coração dos espectadores.


Com a vitĂłria no primeiro Oscar de Melhor Animação e o sucesso de sua trilha sonora, “Shrek” se tornou um fenĂŽmeno global, sendo um exemplo brilhante de como a animação pode ser tanto inovadora quanto profundamente envolvente, estabelecendo um legado duradouro na indĂșstria do entretenimento.

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